Entre os representantes do distrito estavam pessoas que perderam familiares e amigos devido a acidentes no local. Rosilene Fernandes e Joaquim Nascimento, por exemplo, perderam o filho Jeferson, de 18 anos. O acidente completou três anos em março. José Sanches representou a patroa, que reside em São Paulo e envolveu-se em outro acidente no local e que resultou na morte de outra pessoa. “Em três anos, tivemos 12 acidentes envolvendo pessoas do Pirapó. Se somarmos os acidentes envolvendo pessoas de fora, aí o número sobe muito mais”, acrescenta Festi. Segundo ele, a maior preocupação é com o ônibus circular, que transita lotado pelo trecho. “Se uma carreta um dia pegar um circular ali na rodovia, será uma tragédia sem tamanho”, adverte.
A Viapar esteve representada por Antônio Clarete, chefe de Obras, Jackson Seleme, gerente de Engenharia, e Egilson Mota, chefe de Manutenção. Eles explicaram que o correto é instalar um radar no local, pois já existe sinalização, mas muitos motoristas não obedecem. “Sonorização só faz barulho, quebra-mola vai causar acidente para quem vem atrás. O radar é um guarda que vai ficar ali, atuando 24 horas por dia”, argumentou Antônio Clarete. Os representantes da Viapar informaram que há estudo mostrando a viabilidade e que o contrato prevê recursos para a instalação. No entanto, é preciso que haja um convênio entre o governo estadual e a Polícia Rodoviária Federal liberando a instalação”, frisa Jackson Seleme.
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